2 de julho de 2005

Tempus Fugit

Rubem Alves, 1990, Brasil

Seleção de crônicas deste grande pensador brasileiro. Literatura que não prima tanto por sua sofisticação estética, mas brilha pelo conjunto temático, pela reflexão proposta e pela sinceridade das palavras.

Pequenos escritos que versam sobre a felicidade, a tristeza, vida e morte, amor, pensamento e sabedoria.

Ao descrever um texto, sempre ficamos em débito com sua profundidade e multiplicidade, por isso escolhi essas poucas palavras para que esta dívida não se amplie. Resta recomendar a leitura... Não em honra ao autor, mas em consideração ao leitor.

E, em consideração à minha memória, quero registrar aqui o meu desejo de sempre reler a crônica intitulada Namorados (magnífica!).

Tempus Fugit também é o nome do primeiro dos textos da obra, do qual extraio um breve e belíssimo momento. “Quem sabe que o tempo está fugindo descobre, subitamente, a beleza do momento que nunca mais será...” (p. 11).

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